24 julho 2007
Mariza canta em monumentos portugueses
«A fadista Mariza apresentou em Lisboa uma digressão nacional que fará com a Sinfonieta de Lisboa na segunda quinzena de Agosto, tendo como cenários seis monumentos nacionais e a cidade de Évora, património da humanidade.
Intitulada "Lugares com história", a digressão tem início a 14 de Agosto na Fortaleza de Sagres e terminará a 30 de Agosto na cerca do Castelo de Óbidos.
Mariza, acompanhada pelos seus músicos habituais - Luís Guerreiro na guitarra portuguesa, António Neto na viola, Vasco de Sousa na viola baixo e João Pedro Ruela na percussão -, e também pela Sinfonieta de Lisboa, tem espectáculos previstos no Castelo de Palmela (15 de Agosto), Convento de Cristo em Tomar (17 de Agosto), Arena d'Évora (19 de Agosto), Campo de São Mamede junto ao Castelo de Guimarães (21 Agosto) e Palácio da Vila de Sintra (25 de Agosto).
A digressão de Mariza, nomeada embaixadora do turismo português, integra-se na rota do património nacional e é patrocinada pela Caixa Geral de Depósitos.
A intérprete de "Ó gente da minha terra" (Amália Rodrigues/Tiago Machado) irá apresentar nestes sete locais o concerto que deu em Setembro de 2005 nos relvados da Torre de Belém, em Lisboa, comercializado em CD e DVD no final do ano passado.»
Notícia Disco Digital
22 julho 2007
Fim de férias...
Museu Colecção Berardo
Fui hoje ao Museu Colecção Berardo, no Centro Cultural de Belém em Lisboa. Picasso, Dalí, Miró, Paula Rego, Vieira da Silva, Mário Cesariny, Francis Bacon, Max Ernst, Magritte, Andy Warhol são alguns dos mais famosos artistas representados. Vale a pena lá ir, sobretudo para quem ainda nunca os viu. O Museu está bem organizado e não se torna cansativo. Pintura, escultura, fotografia, filmes e composições da arte contemporânea tornam-no eclético. Não se pode compará-lo a um MoMA de Nova Iorque, mas ainda assim não nos envergonha. Está aprovado!
18 julho 2007
Adiós traidor Saramago
José Saramago, o Nobel da literatura, teve a lata de dizer, em entrevista ao DN de domingo, que Portugal deveria integrar-se politicamente em Espanha. Ora que fique registado que não gastarei nem mais um cêntimo com livros deste traidor. Que as obras deste tipo já não eram nada de especial desde que ganhou o Nobel, já se sabia, agora que era um perfeito anormal só agora descobri. Provavelmente falha minha!
Em baixo transcrevo uma carta aberta a José Saramago, publicada no DN, do professor universitário e crítico de literatura Fernando Venâncio, que subscrevo inteiramente:
"Muy señor mío,
Me perdonará usted mi pobre castellano, pero desde anteayer me entero de la urgencia de praticarlo. Al Diário de Notícias de Lisboa predijo usted esto: 'Acabaremos por integrar-nos' en España. Preguntando por el periodista João Céu e Silva si nuestro país sería entonces 'uma província de Espanha' (le sigo citando en nuestro antíguo idioma), usted contestó: 'Seria isso. Já temos a Andaluzia, a Catalunha, o País Basco, a Galiza, Castilla la Mancha e tínhamos Portugal'.
Claro, nos asegura, podremos conservar nuestra lengua, nuestras costumbres, y así mismo creo yo nuestro fado, pero (no lo dijo, uno entiende) nos gobernaría el jefe de estado madrileño del momento. Y aunque diga usted que nos es profeta, no hay que olvidar su proverbial modestia. En fin, para gente sencilla como yo, sus palabras son un caritativo aviso del destino.
Pues, señor, no y no. Usted, el más famoso de mis compatriotas, se permite en público unos juegos muy guapos de futurología. Pero se los guarde para sus libros, los cuales están perdiendo el suspense de antaño. Créame, el real futuro de un Portugal integrado en España lo conocemos ya muy cerca. Está visible en la Galicia de hoy, donde la lengua dominante, y los derechos dominantes, son los de Madrid. Esto nos es futurología, sino qué uno ve. Si quiere verlo.
No creo que sea su caso, Don José. Me contaron que, hace poco, visitó usted Galicia invitado por el Pen Club. Le rogaron que hiciera su discurso en portugués. Todos podrían entenderle, sin problema, si hablara en nuestra hermosa variedad de gallego. Usted - como otras veces ya en Galicia - recusó y habló en español.
Muchas gracias en realidad. Ahora sabemos cómo hablarán, en la provincia española de Portugal, los futuros traidores.
Amsterdam, 17 de Julio de 2007"
16 julho 2007
Crime!
É uma vergonha o que se passa nas zonas históricas de Lisboa e o contínuo crime que é fazer graffitis ou tags nas paredes dos prédios. O Bairro Alto é a zona mais atacada, mas é um fenómeno que acontece um pouco por toda a cidade. A Baixa, Alfama, Avenida da Liberdade também não escapam. Seria bom que esta prática fosse criminalizada com penas e multas altas e fiscalizada com rigor. Esta prática criminosa destrói a nossa cidade e torna-a suja e pouco cuidada. Ainda há quem ache isto uma arte... Graffitis só são arte em zonas apropriadas, nunca nos centros históricos. Agora que temos nova Câmara, espero que este seja um dos cancros de Lisboa com solução rápida. Há uns séculos essa gente dos tags e graffitis nos prédios das nossas cidades veriam as suas mãos cortadas...
Eleições intercalares em Lisboa
Resultados no concelho/cidade de Lisboa:
PS - António Costa: 29,5% - 6 vereadores
Ind. - Carmona Rodrigues: 16,7% - 3 ver.
PSD - Fernando Negrão: 15,7% - 3 ver.
Ind. - Helena Roseta: 10,2% - 2 ver.
PCP - Rúben de Carvalho: 9,5% - 2 ver.
BE - Sá Fernandes: 6,8% - 1 ver.
PP - Telmo Correia: 3,7% - 0 ver.
Freguesia dos Mártires (Chiado), onde nasci:
António Costa (PS): 31,6%
Carmona Rodrigues (Ind.): 15,1%
Fernando Negrão (PSD): 13,6%
Telmo Correia (PP): 10,7%
Sá Fernandes (BE): 7,1%
Helena Roseta (Ind.): 7,1%
Rúben de Carvalho (PCP): 7,1%
Freguesia da Lapa, onde vivo e voto:
António Costa (PS): 23,6%
Carmona Rodrigues (Ind.): 23,0%
Fernando Negrão (PSD): 18,4%
Helena Roseta (Ind.): 10,4%
Telmo Correia (PP): 6,4%
Sá Fernandes (BE): 5,9%
Rúben de Carvalho (PCP): 5,3%
Mais resultados aqui
Pontos positivos:
1. A esquerda toda junta obteve 11 de 17 vereadores
2. O PP morreu em Lisboa
3. Todas as 53 freguesias votaram maioritariamente à esquerda
Pontos negativos:
1. Carmona ter alcançado 3 vereadores e não ter sido suficientemente penalizado
2. Perigo de haver entendimentos ou coligações entre o PS e Carmona
3. Perigo de haver entendimentos ou coligações entre o PS e o PSD
14 julho 2007
Indeciso
Pela primeira vez desde que voto (eleições europeias de 1994), na véspera do acto eleitoral ainda não decidi onde vou colocar a cruz... Votarei na esquerda, obviamente, mas a verdade é que a campanha eleitoral não me fez decidir num quadrado do boletim de voto. Aliás, a campanha foi péssima e não esclareceu ninguém!
12 julho 2007
11 julho 2007
Maravilhas...
Primeiro as portuguesas: Deixar os conventos de Cristo e o de Mafra fora das 7 Maravilhas de Portugal prova que o povo nem sempre deveria ter o poder do voto...
As mundiais: O Cristo Redentor do Rio de Janeiro ser uma das 7 Maravilhas do Mundo só se for para rir... Por alguma razão a UNESCO já veio afirmar que estas escolhas não tinham qualquer valor.
A bimba!
A RTP conseguiu escolher a pior pessoa para moderar o debate entre os 12 candidatos à Câmara de Lisboa. Fátima Campos Ferreira é a jornalista mais bimba da televisão portuguesa. Fala pessimamente, tem um sotaque rural nortenho e veste-se com uma verdadeira cantora pimba. Isto seria perdoável ser fosse boa jornalista... Mas não, é parcial, faz perguntas idiotas, comentários a despropósito e acha que é a estrela do programa informativo. Um jornalista a sério comenta isto?: "Vá lá, direita contra direita não vale a pena". Isto quando o Manuel Monteiro e Telmo Correia estavam a discutir. Esta mulher é uma saloia e parece que só tem o protagonismo que tem na RTP por ser casada com quem é...
10 julho 2007
Grande Festa VIII
E eis mais algumas fotos do Grande Cortejo, que acontece durante a tarde de domingo. Este ano o convidado de honra foi o Presidente da República e entre outros convidados também estava o seleccionador nacional Felipe Scolari. Mas esses não têm importância nenhuma para esta Festa. Em Tomar também há umas armadas em tias... (são as de preto a bater palmas) em Lisboa havia as santanettes... em Tomar são as paivettes (lá o presidente da Câmara chama-se António Paiva).
Fotos do sítio do jornal Cidade de Tomar
Grande Festa VII
Grande Festa VI
Grande Festa V
Como disse no post anterior, é impossível ter a mínima noção do que é a Festa dos Tabuleiros sem a ter visto. Nesta foto dá para ter uma pequena noção do tamanho do cortejo. Basta clicar em cima da foto para a ampliar. Vê-se o cortejo no canto inferior esquerdo e mais à frente, junto à mão que está a apontar, em cima da ponte Velha continua o desfile. Mesmo a mais comprida avenida de Tomar não consegue comportar o cortejo todo. Para quem conhece Lisboa, apenas a Avenida da Liberdade conseguiria isso, desde a rotunda do Marquês até aos Restauradores. O efeito de cores, música, palmas, gritos de incentivo, colchas nas janelas e pessoas a atirar flores por cima do cortejo dá um efeito único. Nunca percebi por que razão a comunicação social despeza este acontecimento. Mesmo sem grande publicidade mais de meio milhão de pessoas vai a Tomar no dia mais importante da Festa (são 5% da população do País concentrada numa cidade que tem 20 mil residentes). Mas como se sabe, a comunicação social portuguesa anda pelas ruas da amargura... e desligada dos interesses das pessoas. E pior, não tem o mínimo de cultura, nem sabe o que é o País. Mas aí a culpa também é das universidades que ensinaram a maioria dos jornalistas. Mas isso já é outra história. Mais uma vez, os tomarenses (ou nabantinos) estão de parabéns! Daqui a quatro anos há mais!
09 julho 2007
Grande Festa IV
Aqui estão alguns momentos da Festa dos Tabuleiros deste ano. O vento não ajudou nada as raparigas que os transportavam e foram os rapazes que, desta vez, tiveram de dar uma enorme ajuda, mas foi emocionante ver as pessoas a bater palmas de forma bastante entusiástica e a gritarem palavras de ânimo. Confesso que em alguns momentos fiquei com nó na garganta. Esta é daquelas festas que só a vivendo se compreende e por mais que a tente descrever pecarei sempre por ser escasso. O cortejo demorou mais de três horas, percorreu cinco quilómetros na cidade, tinha uma extensão de mais de um quilómetro e assistiram mais de meio milhão de pessoas.
Grande Festa III
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