Há uns meses fecharam todos os extras, também denominados lojas de conveniência, em Lisboa. Estes espaços eram geridos pela Repsol e, de um momento para o outro, encerraram sem qualquer explicação. Diz-se que foi por má gerência da empresa petrolífera espanhola, mas não se sabe ao certo se foi memso isso que aconteceu. Achei muito estranho que numa cidade como Lisboa, uma capital europeia, deixava de haver, de repente, locais onde se pode comprar comida, bebidas, revistas, jornais, cigarros... depois das 21 horas (Se bem que há centros comerciais até à meia-noite)Do que eu via, os extras estavam sempre cheios de pessoas e não me pareceu que estas lojas tivessem ido à falência. Certo é que hoje, quando passei no antigo extra da Avenida Álvares Cabral, vi a loja aberta, agora gerida pela portuguesa Galp (tem de ser sempre uma empresa petrolífera a tomar conta destes espaços?). Entrei imediatamente e qual não é o meu espanto quando vejo que os empregados são os mesmos que lá estavam antes... Perguntei quando fechava agora o extra e um deles disse-me que, para já, encerravam à meia-noite, mas que estavam à espera da licença para fechar às duas da manhã. Menos mal, pensei eu... Não sei se os outros extras que existiam irão abrir novamente, mas este perto de minha casa vai dar-me muito jeito. Espero que abram mais espaços destes, não apenas até às duas da manhã, mas durante toda a madrugada. Cada vez há mais pessoas que estão acordadas a horas tardias e uma cidade como Lisboa não pode parar.
Sem comentários:
Enviar um comentário