30 junho 2008
Amo a nossa bandeira
Há uns dias, em entrevista ao DN, Miguel Sousa Tavares disse que a bandeira de Portugal era a mais feia do mundo e que o nosso hino devia ser mudado. É a opinião dele e há que respeitar, mas quem é o MST para pôr em causa os dois maiores símbolos nacionais? Provavelmete ele gosta mais da anterior bandeira, a monárquica, em azul e branco, que são as cores do seu adorado clube, o Futebol Clube do Porto. Enfim... Só que tanto a bandeira nacional como o hino não são para se gostar ou não. São os símbolos identitários e identificativos de um país. Não podem nem devem mudar conforme os gostos estéticos de algumas pessoas ou de algumas modas.
Defendem os monárquicos que a bandeira de Portugal foi azul e branca durante quase 800 e tal anos e que a verde-rubra da República apenas quase 100. Nada mais errado. Os países só começaram ausar bandeiras para identificar os seus territórios e soberania depois do século XVIII. E em Portugal só com o Liberalismo, é que se adoptou uma bandeira e hino nacinais. Ou seja, após 1830. Até lá havia bandeiras que identificavam o rei e a sua coroa e não o país, que são coisas diferentes. Assim sendo, a bandeira nacional da monarquia, a tal azul e branca, existiu apenas 80 anos. As anteriores recuando até ao primeiro rei Afonso Henriques ostentavam o brasão do rei, não da Nação. Mas, mesmo que houvesse uma bandeira monárquica com mais de 1000 anos, e que a bandeira Republicana fosse a mais feia do mundo, como MST diz... isso não é razão para se mudar. Mesmo falando esteticamente eu gosto da bandeira verde-rubra, mas o meu gosto não interessa nada para o caso.
Todos os portugueses se identificam com a actual bandeira. Todos os estrangeiros identificam Portugal vendo a actual bandeira. Muitos portugueses morreram em guerras, sobretudo na Colonial nos anos 60 e 70, por amor àquela bandeira, já que muitos não acreditavam nas razões da ditadura salazarista e marcelista para continuar a lutar nas colónias africanas. Muitos portugueses já choraram a ouvir o nosso hino ou, no mínimo, emocionaram-se com a sua música e letra. Mais de cinco milhões de portugueses emigrados pelo Mundo amam a nossa bandeira e hino. E agora ia-se mudar porque alguns a acham pouco estética? Isso não tem qualquer lógica nem racionalidade. É pena que as pessoas não saibam por que razão a nossa bandeira é verde e encarnada. É que são as cores da maçonaria e carbonária portuguesas. Ainda assim, os republicanos do início do século XX, respeitaram a história do nosso símbolo anterior, mantendo a proporcionalidade entre o verde (onde estava o azul) e o encarnado (onde estava o branco). Além disso, manteve o escudo nacional (esse sim manteve-se quase inalterado durante muitos séculos, desde D. Afonso III. E as quinas desde Afonso Henriques) e apenas retirou a coroa real e substituiu-a pela esfera armilar, que representa os Descobrimentos Portugueses (mais uma homenagem a uma época de ouro da nossa Pátria).
Os republicanos respeitaram os principais símbolos da nossa História e apenas colocaram as cores da República nacional. E isso deve ser respeitado. Se há quem não goste... paciência. Se calhar há franceses que não gostam da tricolor, mas nem se atrevem a sugerir uma mudança deste tipo. As bandeiras só devem ser alteradas, tal como os hinos, se o regime constitucional da Nação mudar ou se houver uma divisão ou união territorial significativa. Foi nessa base que o golpe de 1926 não alterou a bandeira nacional, nem a revolução de 1974 a mudou.
Agora mais pessoalmente, posso dizer que falando com estrangeiros (e eu já falei com muitos) todos elogiaram a nossa bandeira e o nosso hino... É estranho que sejam alguns portugueses que os venham agora pôr em causa. Os símbolos de uma Nação devem ser respeitados e preservados. Não devem nunca ir ao sabor de estéticas mais ou menos efémeras.
25 junho 2008
Nunca pensei dizer isto:
Sim, ele pode ser um trafulha. Sim, ele pode ter roubado o Benfica. Sim, ele pode ter merecido passar 6 anos na prisão. Sim, eu sou benfiquista e quando fui sócio nunca votei nele. Mas já tenho pena do homem! Então o Vale e Azevedo é o único dirigente do futebol que fez ilegalidades? Os outros são todos os santos? Todos falam nos campeonatos comprados por Pinto da Costa e nada! O homem continua livre como um passarinho... Não entendo a Justiça portuguesa. Eu detestava o Vale e Azevedo, mas começo a achar que o homem tem razão quando diz que está a ser perseguido. É que os verdadeiros trastes que andam a falsear a verdade desportiva continuam todos à solta!
18 junho 2008
Muito boa!
Para os portugueses é conhecida como a música da cerveja nacional Super Bock em tempos de Euro 2008. A senhora que canta chama-se Brandi Carlile e este tema tem o nome de The Story. Ah, também faz parte da banda sonora da série Anatomia de Grey.
PS: Este é o link com a versão original (sem ser a da série) com legendas em português: http://www.youtube.com/watch?v=UmfC88pWO_I
12 junho 2008
A grande festa de Lisboa
Onde está o Governo?
O País parou por causa dos piquetes dos pequenos empresários de transportes (os grandes chegaram a acordo com o Governo). Os combustíveis esgotaram em praticamente todo o lado e os supermercados já estão em ruptura de stocks de vários produtos. Acho incrível o Governo ainda não ter tomado medidas de força contra esta paralização ilegal, que nem sequer deixa os camionistas sérios seguirem o seu caminho. Onde estão as forças de segurança? Onde está o designado Estado de Direito? Que o Governo não ceda na baixa de ISP sobre os combustíveis aceito e aprovo, mas não agir contra estes terroristas das estradas que estão a parar o País desaprovo e condeno. Um grupo de pessoas não pode prejudicar a maioria dos seus concidadãos, muito menos de forma ilegal. Quanto à subida de combustíveis... habituem-se e adaptem-se. O preço do barril de petróleo vai chegar em breve aos 150 dólares e no próximo ano aos 200 dólares. Acabou definitivamente o preço baixo da gasolina e do gasóleo. Os nossos (maus) hábitos de andar de carro para todo o lado têm os dias contados. Por necessidade, os portugueses vão começar a usar mais os transportes públicos e a deixar o carro à porta de casa. E essa é a boa notícia. Só é pena não terem feito isso por questões de cidadania, mas apenas por razões económicas. No meu caso resolverei o assunto de forma simples: vou comprar uma bicicleta e usá-la nas minhas deslocações em Lisboa, quando não me apetece andar de metro. E vocês? Vão viver para sustentar uma lata com quatro rodas?
10 junho 2008
07 junho 2008
Força Portugal!
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